Conviver todos os dias com aquele tipo sempre de mal com a vida, ainda que extremamente competente não é nada fácil. Você conhece alguém assim? Ou pior você é alguém desse tipo?
Dá para agüentar uma pessoa que vive de cara feia, reclamando da vida e dizendo que tudo vai dar errado?
Ninguém quer ficar perto! Bom humor não custa nada e faz bem à pele e à saúde. Além do mais, atrai amigos e clientes. Evita até gripes e resfriados!
Há alguns anos, afirmar que existia uma vinculação direta entre o humor e a boa saúde era quase uma heresia para a ciência. Hoje em dia, a medicina em geral e a psiquiatria, em particular, estudam muito a importância do bom humor, dos bons sentimentos e da afetividade sadia na qualidade de vida e na saúde global da pessoa.
Cada vez mais os profissionais de saúde estão sugerindo a "terapia do riso", que ensina às pessoas como rir abertamente de coisas que normalmente não são engraçadas, e a enfrentar situações difíceis usando o humor. Seguindo o exemplo real do engraçado Dr. Patch Adams (interpretado por Robin Williams no filme "Patch Adams - O amor é contagioso"), os médicos e psiquiatras estão se tornando mais conscientes dos benefícios terapêuticos da risada e do humor. Isto se deve, em parte, ao crescente grupo de estudiosos do humor e da risada (500 acadêmicos de diferentes disciplinas pertencem a International Society for Humor Studies).
Um movimento mundial da risada foi fundado em 1995 pelo médico indiano Madan Kataria, que criou em Mumbai (ex-Bombaim) o primeiro clube do riso. A terapia da risada é baseada em práticas de mais de 3.000 anos da ioga oriental e novos conhecimentos da gelotologia, como é chamado o estudo fisiológico do riso. A palavra grega "gelos" significa riso.
Atualmente a mais recente especialidade da medicina que estuda a maneira pela qual as emoções influem no sistema imunológico das pessoas é a psiconeuroimunologia.
Já na década de 1940, Flanders Dumbar, professor de Medicina na Universidade de Colômbia nos Estados Unidos e editor Revista Psychosomatic Medicine descrevia algumas características de humor e comportamento do paciente coronariano. Dizia que existia, entre os pacientes coronarianos, grande número de pessoas compulsivas, com tendência ao trabalho contínuo, hiperativos, que desprezavam as férias e não dividiam responsabilidades, além de negarem estar eventualmente emocionadas ou depressivas.
Um recente estudo sobre a atividade das células tipo “natural Killer”, importantes na imunidade contra tumores, mostrou os efeitos de programas que estimulam o riso e o bom humor no aumento da atividade desses componentes imunológicos, ao mesmo tempo em que os estados depressivos enfraqueciam esse aspecto da defesa orgânica (Takahashi, 2001).
O filosofo John Morreall afirma que "A pessoa que tem sentido de humor, não só é mais descontraída perante situações potencialmente estressantes, como também as compreende de forma mais flexível. Mesmo aquele em cujo ambiente não ocorram muitas coisas, a sua imaginação e criatividade vão afastá-lo da rotina mental permitindo desfrutar de si mesmo, evitar o aborrecimento e a depressão”.
Segundo os especialistas existem três teorias tradicionais sobre o humor:
A teoria da incongruência sugere que o humor cresce quando lógica e familiaridade são substituídas por elementos que normalmente não andam juntos. O pesquisador Thomas Veatch diz que uma piada se torna engraçada quando esperamos uma coisa e acontece outra. Em outras palavras, experimentamos simultaneamente dois conjuntos de pensamentos e emoções incompatíveis. Ou seja, experimentamos a incongruência entre as diferentes partes da piada.
A teoria da superioridade aparece em cena quando rimos de piadas que focam os erros, a estupidez ou o infortúnio de alguém. Com isso nos sentimos superiores a esta pessoa, experimentamos um certo desligamento da situação e assim temos a capacidade de rir dela.
E finalmente a teoria do alívio é a base para um artifício utilizado há muito tempo pelos produtores de filme. Em filmes de ação ou de suspense onde a tensão é alta, o diretor utiliza o alívio cômico nas horas certas. Ele constrói muita tensão ou suspense e logo quebra o suspense ou a tensão através de um comentário paralelo, possibilitando ao espectador aliviar-se da emoção reprimida, assim o filme pode construir a tensão ou o suspense novamente! Da mesma forma, uma situação ou uma história real cria tensão dentro de nós. Enquanto tentamos enfrentar dois conjuntos de emoções e pensamentos, precisamos de alívio e a risada é o caminho para limpar nosso sistema de tensão crescente e incongruência. De acordo com a Dra. Lisa Rosenberg, o humor, especialmente o humor negro, pode ajudar os trabalhadores a lidar com situações estressantes. Ela diz: "a ação de produzir humor, de contar uma piada, nos dá uma pausa mental e aumenta nossa objetividade diante da tensão opressiva".
Agora entendemos por que nem todos acham graça das mesmas coisas.
Mas os benefícios do bom humor vão alem de fazer bem à saúde, saber rir de si mesmo é um grande dom, um sinal de autoconfiança, de domínio da situação e ainda por cima ajuda a aproximar as pessoas e a criar laços.
É uma ótima ferramenta em situações as quais perdemos o controle, como uma “gafe” por exemplo, ou até mesmo naquelas ocasiões em que você estiver sendo alvo de um ataque em uma reunião. Não há estratégia melhor para desarmar seu inquisidor do que com o bom humor, achando graça da situação.
Geralmente os funcionários conversam animadamente, rindo sobre um assunto que surgiu durante o almoço ou café. Mas é só colocar o pé no escritório para que o riso acabe, a conversa cesse e todos comecem a trabalhar silenciosos e carrancudos. Se depender das mais recentes pesquisas sobre motivação, esse ambiente de trabalho está com os dias contados.
O riso, que antes podia ser encarado como motivo de distração e falta de profissionalismo, agora é visto como uma forma de reduzir as tensões no ambiente de trabalho. Mas não só: segundo os especialistas, o ambiente alegre, com espaço para descontração e brincadeiras, aumenta a comunicação entre as pessoas, que se sentem mais confiantes para trabalhar, opinar e trazer boas idéias para a solução de problemas.
A psiquiatra Alexandrina Meleiro, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, de São Paulo diz que “O otimista também se irrita, mas reconhece que está assim e, tão logo quanto possível, elabora o fato e segue a vida. Não fica paralisado nem remoendo frente a um obstáculo”.
“No novo mundo do trabalho, as atitudes passaram a ser cruciais”, ensina o sociólogo José Pastore, em artigo sobre o livro “Nuts!”, de Kevin e Jackie Freiberg, que resgata o caso da lucrativa Southwest. Pastore reflete: “De nada serve um profissional competente que se mantém arrogante e briguento o tempo todo”.
Então está comprovado rir é o melhor negócio!
Texto enviado por Rodrigo Cardoso (Gerente - Filial 05)
Dá para agüentar uma pessoa que vive de cara feia, reclamando da vida e dizendo que tudo vai dar errado?
Ninguém quer ficar perto! Bom humor não custa nada e faz bem à pele e à saúde. Além do mais, atrai amigos e clientes. Evita até gripes e resfriados!
Há alguns anos, afirmar que existia uma vinculação direta entre o humor e a boa saúde era quase uma heresia para a ciência. Hoje em dia, a medicina em geral e a psiquiatria, em particular, estudam muito a importância do bom humor, dos bons sentimentos e da afetividade sadia na qualidade de vida e na saúde global da pessoa.
Cada vez mais os profissionais de saúde estão sugerindo a "terapia do riso", que ensina às pessoas como rir abertamente de coisas que normalmente não são engraçadas, e a enfrentar situações difíceis usando o humor. Seguindo o exemplo real do engraçado Dr. Patch Adams (interpretado por Robin Williams no filme "Patch Adams - O amor é contagioso"), os médicos e psiquiatras estão se tornando mais conscientes dos benefícios terapêuticos da risada e do humor. Isto se deve, em parte, ao crescente grupo de estudiosos do humor e da risada (500 acadêmicos de diferentes disciplinas pertencem a International Society for Humor Studies).
Um movimento mundial da risada foi fundado em 1995 pelo médico indiano Madan Kataria, que criou em Mumbai (ex-Bombaim) o primeiro clube do riso. A terapia da risada é baseada em práticas de mais de 3.000 anos da ioga oriental e novos conhecimentos da gelotologia, como é chamado o estudo fisiológico do riso. A palavra grega "gelos" significa riso.
Atualmente a mais recente especialidade da medicina que estuda a maneira pela qual as emoções influem no sistema imunológico das pessoas é a psiconeuroimunologia.
Já na década de 1940, Flanders Dumbar, professor de Medicina na Universidade de Colômbia nos Estados Unidos e editor Revista Psychosomatic Medicine descrevia algumas características de humor e comportamento do paciente coronariano. Dizia que existia, entre os pacientes coronarianos, grande número de pessoas compulsivas, com tendência ao trabalho contínuo, hiperativos, que desprezavam as férias e não dividiam responsabilidades, além de negarem estar eventualmente emocionadas ou depressivas.
Um recente estudo sobre a atividade das células tipo “natural Killer”, importantes na imunidade contra tumores, mostrou os efeitos de programas que estimulam o riso e o bom humor no aumento da atividade desses componentes imunológicos, ao mesmo tempo em que os estados depressivos enfraqueciam esse aspecto da defesa orgânica (Takahashi, 2001).
O filosofo John Morreall afirma que "A pessoa que tem sentido de humor, não só é mais descontraída perante situações potencialmente estressantes, como também as compreende de forma mais flexível. Mesmo aquele em cujo ambiente não ocorram muitas coisas, a sua imaginação e criatividade vão afastá-lo da rotina mental permitindo desfrutar de si mesmo, evitar o aborrecimento e a depressão”.
Segundo os especialistas existem três teorias tradicionais sobre o humor:
A teoria da incongruência sugere que o humor cresce quando lógica e familiaridade são substituídas por elementos que normalmente não andam juntos. O pesquisador Thomas Veatch diz que uma piada se torna engraçada quando esperamos uma coisa e acontece outra. Em outras palavras, experimentamos simultaneamente dois conjuntos de pensamentos e emoções incompatíveis. Ou seja, experimentamos a incongruência entre as diferentes partes da piada.
A teoria da superioridade aparece em cena quando rimos de piadas que focam os erros, a estupidez ou o infortúnio de alguém. Com isso nos sentimos superiores a esta pessoa, experimentamos um certo desligamento da situação e assim temos a capacidade de rir dela.
E finalmente a teoria do alívio é a base para um artifício utilizado há muito tempo pelos produtores de filme. Em filmes de ação ou de suspense onde a tensão é alta, o diretor utiliza o alívio cômico nas horas certas. Ele constrói muita tensão ou suspense e logo quebra o suspense ou a tensão através de um comentário paralelo, possibilitando ao espectador aliviar-se da emoção reprimida, assim o filme pode construir a tensão ou o suspense novamente! Da mesma forma, uma situação ou uma história real cria tensão dentro de nós. Enquanto tentamos enfrentar dois conjuntos de emoções e pensamentos, precisamos de alívio e a risada é o caminho para limpar nosso sistema de tensão crescente e incongruência. De acordo com a Dra. Lisa Rosenberg, o humor, especialmente o humor negro, pode ajudar os trabalhadores a lidar com situações estressantes. Ela diz: "a ação de produzir humor, de contar uma piada, nos dá uma pausa mental e aumenta nossa objetividade diante da tensão opressiva".
Agora entendemos por que nem todos acham graça das mesmas coisas.
Mas os benefícios do bom humor vão alem de fazer bem à saúde, saber rir de si mesmo é um grande dom, um sinal de autoconfiança, de domínio da situação e ainda por cima ajuda a aproximar as pessoas e a criar laços.
É uma ótima ferramenta em situações as quais perdemos o controle, como uma “gafe” por exemplo, ou até mesmo naquelas ocasiões em que você estiver sendo alvo de um ataque em uma reunião. Não há estratégia melhor para desarmar seu inquisidor do que com o bom humor, achando graça da situação.
Geralmente os funcionários conversam animadamente, rindo sobre um assunto que surgiu durante o almoço ou café. Mas é só colocar o pé no escritório para que o riso acabe, a conversa cesse e todos comecem a trabalhar silenciosos e carrancudos. Se depender das mais recentes pesquisas sobre motivação, esse ambiente de trabalho está com os dias contados.
O riso, que antes podia ser encarado como motivo de distração e falta de profissionalismo, agora é visto como uma forma de reduzir as tensões no ambiente de trabalho. Mas não só: segundo os especialistas, o ambiente alegre, com espaço para descontração e brincadeiras, aumenta a comunicação entre as pessoas, que se sentem mais confiantes para trabalhar, opinar e trazer boas idéias para a solução de problemas.
A psiquiatra Alexandrina Meleiro, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, de São Paulo diz que “O otimista também se irrita, mas reconhece que está assim e, tão logo quanto possível, elabora o fato e segue a vida. Não fica paralisado nem remoendo frente a um obstáculo”.
“No novo mundo do trabalho, as atitudes passaram a ser cruciais”, ensina o sociólogo José Pastore, em artigo sobre o livro “Nuts!”, de Kevin e Jackie Freiberg, que resgata o caso da lucrativa Southwest. Pastore reflete: “De nada serve um profissional competente que se mantém arrogante e briguento o tempo todo”.
Então está comprovado rir é o melhor negócio!
Texto enviado por Rodrigo Cardoso (Gerente - Filial 05)
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