A água da vida é uma fábula dos Irmãos Grimm que conta a história de um rei que adoece. Seus três filhos, todos príncipes, ficam preocupados com a saúde do pai já idoso, mas dos três irmãos, os dois mais velhos são egoístas e prepotentes. Somente o mais jovem é bom.
Certo dia, um velho sábio, vendo os três irmãos em silêncio no jardim do palácio, diz: “Ah, eu sei de algo que pode curar seu pai: a água da vida”. O mais velho pensa imediatamente: “Se eu trouxer essa poção mágica, papai certamente me fará rei e não terei de compartilhar o reino com meus irmãos”. Em seguida, manda preparar seu cavalo e sai em busca da tal poção mágica.
Logo, encontra um duende que lhe pergunta: “Aonde vai com tanta pressa?”. “E o que você tem a ver com isso, seu pequeno feioso?”, responde o príncipe, que sai a galope, deixando-o para trás. O duende, furioso, roga uma praga e o príncipe se perde em uma floresta próxima. O caminho começa a ficar cada vez mais estreito, até que termina – e o príncipe fica preso, sem poder se virar nem ir para frente ou para trás.
Enquanto isso, os irmãos que ficaram no palácio começam a se preocupar com a demora do príncipe mais velho. Então, o segundo irmão decide partir em busca da água da vida (secretamente, pois também queria ser o primeiro a encontrá-la para poder virar rei). Logo, encontra o mesmo duende, que lhe faz a mesma pergunta. Arrogante como o irmão, também responde de maneira mal-educada e acaba preso da mesma forma.
Obviamente, o terceiro irmão também precisa sair para a aventura (do contrário, a história não teria graça). Como já é previsível, ele, bondoso, também encontra o duende, mas, em vez de debochar de sua feiura, desce do cavalo e conta sua história. Admite que não tinha a mínima ideia de aonde estava indo, só sabia que precisava encontrar a água da vida. O duende (surpresa!) diz que sabe onde fica a água da vida e lhe aponta o caminho.
Depois de grandes aventuras, nas quais é traído e enganado devido, principalmente, à sua imaturidade e ao excesso de ingenuidade, o príncipe finalmente volta para casa como homem feito, que salva todo mundo e se casa com a princesa.
A essa altura, você deve estar se perguntando: “Aonde eles querem chegar com essa história?”. É por que acreditamos que podemos extrair desse história algumas lições sobre vendas (e sobre a vida):
•O primeiro príncipe saiu correndo, mas sem pensar no que precisava fazer nem para onde teria de ir. Sair correndo para atingir uma meta não resolve nada. Nunca confunda ação apressada com bons resultados.
•Ao se deparar com o duende, o príncipe assume, de maneira preconceituosa, que alguém com aquela altura e aparência não poderá ajudá-lo. Perde, assim, um valioso aliado – bons conselhos podem vir de muitos lados.
•O segundo irmão faz exatamente a mesma coisa que o primeiro e também acaba se dando mal. Melhor mesmo é buscar seu próprio caminho.
•O terceiro irmão, ao admitir que estava perdido, recebe ajuda e direcionamento. Pedir ajuda é importante, porém mais importante ainda é admitir que se está perdido.
•Saber aonde ir e receber conselhos inteligentes não torna a viagem menos exigente nem faz com que se precise trabalhar menos. Mesmo tendo uma meta e um plano, os desafios dependem de sua iniciativa, sua persistência e sua criatividade para serem vencidos – ou seja, você precisa ralar.
Aproveite os ensinamentos finais sobre como lidar com as dificuldades da vida: metas claras, humildade para aceitar conselhos, iniciativa, persistência e criatividade para superar os desafios. Pense sobre isso e comece 2012 com essas lições, que valem tanto para vendas como para a vida!
Comitê de Motivação
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